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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Sonaecom quer ser "concorrente sério" no mercado de TV paga em Portugal


Media 2007-02-14 08:45



A Sonaecom quer ser um "concorrente sério" dentro do mercado português de televisão paga, afirmou hoje a administradora do Clix Inês Valadas, admitindo a ambição de ultrapassar os 10 por cento de quota deste mercado.


Lusa


Em entrevista à agência Lusa, Inês Valadas afirmou que o Clix quer "estar de uma forma séria na televisão paga e estamos aqui como fortes concorrentes para conquistar uma posição interessante no mercado português".


O grupo de telecomunicações arrancou há cerca de um ano com a comercialização do projecto Clix SmarTV, um serviço apenas disponível para os clientes de Internet de banda larga (ADSL) e Voz, que integra as áreas de televisão, 'home vídeo', Internet e telefone fixo (serviço 'triple play').


A administradora, que assumiu a gestão da empresa nos últimos meses de 2006, admitiu, no entanto, que essa conquista de quota de mercado vai confrontar-se com "algumas dificuldades".


"É uma posição difícil de conquistar, uma vez que já temos um mercado muito penetrado pelo cabo e, por isso, temos a obrigação de ter uma oferta indiscutivelmente melhor que a da concorrência", reforçou, escusando-se a revelar o número actual de clientes Clix que já aderiram ao serviço.


Confrontada com anteriores previsões da empresa, que apontavam para uma eventual conquista de 10 por cento da quota de mercado de televisão paga, a responsável admitiu a ambição de ultrapassar essa meta.


"Não lhe posso dizer em que ano vamos fazer isso, mas até gostava de fazer mais do que isso. Mas não vai ser este ano", afirmou.


O serviço de televisão Clix SmarTV, cuja oferta abrange actualmente quase 100 canais de televisão portugueses e internacionais, está disponível, segundo Inês Valadas, desde o primeiro semestre de 2006 de "uma forma totalmente aberta e totalmente livre".


"A comercialização do serviço está a seguir o plano que definimos e é feita a clientes Clix que tenham serviço de Internet de banda larga (ADSL) e Voz" (telefone), esclareceu, explicando que nos planos da Sonaecom não está prevista a comercialização independente do serviço de televisão.


"O serviço por si só não o estamos a comercializar e nem temos nos planos próximos a sua comercialização, ou seja, uma pessoa para quem a Internet não faça sentido e que queira comprar apenas o serviço de televisão, nós não temos e não queremos ter uma oferta comercial com estas situações", reforçou.


Sobre as potencialidades de cobertura da tecnologia utilizada pelo serviço (utiliza a rede fixa da operadora), a administradora garantiu que o sistema está pronto para ser massificado. "A tecnologia está pronta para ser massificada. No entanto, a tecnologia não está tão desenvolvida como vai estar e isso temos a certeza. Tem hoje em dia limitações de cobertura", admitiu. Actualmente, a rede da Sonaecom abrange 134 centrais (telefónicas desagregadas) com ADSL, alcançando uma cobertura de 1,6 milhões de lares em Portugal, o que representa cerca de metade da população portuguesa.


Os mais recentes números da empresa, relativos ao terceiro trimestre de 2006, acrescentam que, de entre estas centrais desagregadas, cerca de 60 por cento estão preparadas para prestar serviços de 'triple play' a potenciais clientes.


No mesmo período, a empresa apresentou um total de cerca de 219 mil serviços directos. "As primeiras fases de expansão de cobertura já foram feitas e tendo em conta princípios económicos e de negócio", explicou Inês Valadas, referindo que a empresa começou pelas centrais com o maior potencial de utilizadores, de cobertura e que abrangem mais famílias.


A administradora do Clix admitiu que a empresa ainda tem "muito que fazer em termos comerciais perante a cobertura" que detém e que ainda não está rentabilizada, acrescentando que a prioridade da Sonaecom já não é alargar a cobertura, mas aumentar a penetração. "Investimos milhões na nossa rede nos últimos 3 anos para conquistar a nossa liberdade e para conseguirmos prestar os serviços que achamos que são os mais inovadores, mais práticos e com mais valor para o cliente", destacou.


Nesse sentido, a empresa está agora a apostar no desenvolvimento de testes técnicos "avançados" nas casas dos utilizadores que, de acordo com a responsável, tem como "objectivo melhorar a experiência do utilizador".


Questionada sobre o montante anunciado para o lançamento do projecto, de 5 milhões de euros, Inês Valadas apenas referiu que a empresa "está a cumprir o plano de investimentos" e que o orçamento está "em linha".

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